sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MOÇÃO DE APOIO ÀS ÚLTIMAS OCUPAÇÕES DE REITORIA E GREVES ESTUDANTIS QUE VÊM SENDO DEFLAGRADAS PELO BRASIL


Como sabido por tod@s, há muitos anos a Educação Brasileira tem sofrido com o descaso da administração pública. Em 2010 menos de 3% do PIB foi investido em educação, enquanto que 44% foram destinados ao pagamento dos juros da divida interna.
O governo Lula implementou em seus oito anos de gestão a Reforma Universitária.  Por meio de programas como REUNI e PROUNI, implantados à revelia dos estudantes combativos que de fato constroem um movimento estudantil sério e compromissado.  Tais programas trouxeram problemas muito além da falta de estrutura física nas universidades.  Mesmo com os poucos anos da existência desses projetos, o tempo nos mostra o que as antigas ocupações e manifestações já alardeavam: o sucateamento nefasto das Universidades.  Com míseros recursos destinados à educação, hoje faltam salas de aulas, material bibliográfico, moradia estudantil; os hospitais universitários encontram-se em péssimas condições, há poucas verbas para pesquisa e extensão, e a assistência estudantil não garante a permanência de estudantes carentes .  Outro problema decorrente da reforma universitária é ocasionado pela abertura inconsequente de vagas para calouros sem a equivalente contratação de professores e funcionários, e sem a expansão  devida da estrutura física dos campi.  
Em pouco mais de seis meses, a gestão Dilma Rousseff já demonstrou que não se diferencia das antigas práticas dos governos neoliberais,nos quais os investimentos em questões sociais são relegados a segundo e terceiro planos. No começo do ano foi anunciado um corte de R$ 50 bilhões das áreas sociais, somente na  educação o corte foi de R$ 3.1 bilhões. Em contrapartida,  o governo paga, POR DIA R$ 2 bilhões em  juros em amortização da dívida.
Tendo em vista a situação caótica nas IFE’s, hoje assistimos  no Brasil uma retomada histórica das greves contra o arrocho salarial e contra o corte de verbas.  A categoria dos técnicos administrativos encontra-se há três meses paralisada. Várias associações de docentes aprovaram o indicativo de greve em suas assembleias e várias universidades estão nesse momento com  suas reitorias ocupadas por estudantes, como é o caso da UFF, UEM e da UFSC. Na UFES de Alegre, os estudantes estão acampados desde o início da semana reivindicando questões básicas como RU e biblioteca. Na UFPR e UFMT as aulas estão paradas por conta das greves.
Não podemos esquecer que enquanto esse quadro caótico é desenhado, o governo investe bilhões na Copa do Mundo, Olimpíadas e o PAC. Isso sem mencionar o aumento do salário dos parlamentares.  Aqui se levanta o questionamento certeiro: tem para empreiteiro, mas não tem para estudante? Esse questionamento é repetido por toda oposição de esquerda pelo Brasil a qual questiona e critica as atitudes inaceitáveis do atual governo.
Devemos ouvir o grito da juventude chilena sendo ecoado e fazermos uma greve geral que unifique todos os seguimentos  para sejamos capazes de derrotar o projeto neoliberal de educação que está demonstrado no novo PNE retrocedente e  que possamos destinar 10% do PIB IMEDIATOS para a  educação pública gratuita e de qualidade. 
Na Universidade Federal de Santa Catarina a realidade não é diferente. Há três meses @s estudantes têm sofrido com a falta do Restaurante Universitário (que há anos se arrasta em uma reforma sem fim) e sem o Bandeijão Universitário (paralisado pela greve dos servidores). @s alun@s tem se alimentado a base de uma mísera “ajuda de custo” no valor de 7,50 ao dia. Esse valor, dado inclusive, a estudantes que residem na casa universitária, não pode ser utilizado em outro estabelecimento que não seja o restaurante dos servidores, o que ocasiona uma enorme fila  que muitas vezes chega aos 40min e, sem relatar que o tal vale é “ofertado” apenas para o almoço. A bolsa permanência no valor de R$ 364,00 por mês também vem sendo questionada, pois há três anos não acontece reajuste da mesma, deixando-a cada vez mais defasada em relação ao custo de vida da cidade.  Acreditamos que outro bom questionamento a ser feito é se de fato os nossos gestores conseguiriam sobreviver com estes valores e ainda arcar com xerox, livros e afins. Acho que já temos a resposta quando vemos que o tratamento destinado àqueles que pensam o futuro do país em nada se coaduna com o salário dos parlamentares.
O movimento estudantil nunca se posicionou contra a maior abertura de vagas, mas sim contra o inconsequente atropelamento com o qual as coisas foram decididas.  Não aceitamos que o acesso à universidade não comungue com sérios projetos de permanência estudantil. Estudantes carentes sofrem ainda mais. Eles são forçados a largar seus sonhos nos primeiros períodos cursados por não encontrarem meios para sobreviver aos custos da universidade dita “pública”.  Infelizmente esta realidade não aflige apenas a UFSC, pelas mesmas questões neste momento a UEM está ocupada e UFF, UFPEL e UFMT estão em greve estudantil.

A Executiva Nacional dos Estudantes de Letras – ExNEL, e as demais entidades que abaixo assinam esta moção vêm apoiar e louvar aos estudantes de Letras do Brasil que neste momento estão deixando o conforto das suas casas e a apatia de suas salas para se colocarem a serviço de todos aqueles que sonham com uma educação, pública, gratuita, de qualidade e para tod@s!

Executiva Nacional dos Estudantes de Letras- ExNEL
O CALET- UnB e o Coletivo Vamos à Luta DF apoiam firmemente essas pautas inadiáveis. 
DALET – UFPE
CAL UNESC 

MOÇÃO DE APOIO AS ÚLTIMAS OCUPAÇÕES DE REITORIA E GREVES ESTUDANTIS QUE VEM SENDO DEFLAGADAS PELO BRASIL

Como sabido por tod@s, há muitos anos a Educação Brasileira tem sofrido com o descaso da administração pública. Em 2010 menos de 3% do PIB foi investido em educação, enquanto que 44% foram destinados ao pagamento dos juros da divida interna.

O governo Lula implementou em seus oito anos de gestão a Reforma Universitária. Por meio de programas como REUNI e PROUNI, implantados à revelia dos estudantes combativos que de fato constroem um movimento estudantil sério e compromissado. Tais programas trouxeram problemas muito além da falta de estrutura física nas universidades. Mesmo com os poucos anos da existência desses projetos, o tempo nos mostra o que as antigas ocupações e manifestações já alardeavam: o sucateamento nefasto das Universidades. Com míseros recursos destinados à educação, hoje faltam salas de aulas, material bibliográfico, moradia estudantil; os hospitais universitários encontram-se em péssimas condições, há poucas verbas para pesquisa e extensão, e a assistência estudantil não garante a permanência de estudantes carentes . Outro problema decorrente da reforma universitária é ocasionado pela abertura inconsequente de vagas para calouros sem a equivalente contratação de professores e funcionários, e sem a expansão devida da estrutura física dos campi.

Em pouco mais de seis meses, a gestão Dilma Rousseff já demonstrou que não se diferencia das antigas práticas dos governos neoliberais. Nos quais os investimentos em questões sociais são relegados a segundo e terceiro planos. No começo do ano foi anunciado um corte de R$ 50 bilhões das áreas sociais. Na educação foi de R$ 3.1 bilhões , em contrapartida, o governo paga, POR DIA R$ 2 bilhões em juros em amortização da dívida.

Tendo em vista a situação caótica nas IFE’s, hoje assistimos no Brasil uma retomada histórica das greves contra o arrocho salarial e contra o corte de verbas. A categoria dos técnicos administrativos encontra-se há três meses paralisada. Várias associações de docentes aprovaram o indicativo de greve em suas assembleias e várias universidades estão nesse momento com suas reitorias ocupadas por estudantes, como é o caso da UFF, UEM e da UFSC. Na UFES de Alegre, os estudantes estão acampados desde o início da semana reivindicando questões básicas como RU e biblioteca. Na UFPR e UFMT as aulas estão paradas por conta das greves.

Não podemos esquecer que enquanto esse quadro caótico é desenhado, o governo investe bilhões na Copa do Mundo, Olimpíadas e o PAC. Isso sem mencionar o aumento do salário dos parlamentares. Aqui se levanta o questionamento certeiro: tem para empreiteiro, mas não tem para estudante? Esse questionamento é repetido por toda oposição de esquerda pelo Brasil a qual questiona e critica as atitudes inaceitáveis do atual governo.

Devemos ouvir o grito da juventude chilena sendo ecoado e fazermos uma greve geral que unifique todos os seguimento para sejamos capazes de derrotar o projeto neoliberal de educação que está demonstrado no novo PNE retrocedente e que possamos destinar 10% do PIB IMEDIATOS para a educação pública gratuita e de qualidade.

Na Universidade Federal de Santa Catarina a realidade não é diferente. Há três meses @s estudantes tem sofrido com a falta do Restaurante Universitário (que há anos se arrasta em uma reforma sem fim) e sem o Bandeijão Universitário (paralisado pela greve dos servidores). @s alun@s tem se alimentado a base de uma misera “ajuda de custo” no valor de 7,50 ao dia. Este valor, dado inclusive, a estudantes que residem na casa universitária, não pode ser utilizado em outro estabelecimento que não seja o restaurante dos servidores, que acumula uma enorme fila muitas vezes chega aos 40min e, sem relatar que o tal vale é “ofertado” apenas é o almoço. A bolsa permanência no valor de 364,00 R$ por mês também vem sendo questionada, pois há três anos não acontece reajuste da mesma, deixando-a cada vez mais defasada em relação ao custo de vida da cidade. Acreditamos que outro bom questionamento a ser feito é se de fato os nossos gestores conseguiriam sobreviver com estes valores e ainda arcar com xerox, livros e afins. Acho que já temos a resposta quando vemos que o tratamento destinado àqueles que pensam o futuro do país em nada vem se comparando com o salário dos parlamentares.

O movimento estudantil nunca se posicionou contra a maior abertura de vagas, mas sim contra o inconsequente atropelamento com o qual as coisas foram decididas. Não aceitamos que o acesso a universidade não comungue com sérios projetos de permanência estudantil. Estudantes carentes sofrem ainda mais. Estes são forçados a largar seus sonhos nos primeiros períodos cursados por não encontrarem meios para sobreviver aos custos da universidade dita “pública”. Infelizmente esta realidade não aflige apenas a UFSC pelas mesmas questões neste momento a UEM esta ocupada e UFF, UFPEL e UFMT estão em greve estudantil.


A Executiva Nacional dos Estudantes de Letras – ExNEL, e as demais entidades que abaixo assinam esta moção vem apoiar e louvar os estudantes de letras do Brasil que neste momento estão deixando o conforto das suas casas e a apatia de suas salas para se colocarem a serviço de todos aqueles que sonham com uma educação, pública, gratuita, de qualidade e para todos!


Executiva Nacional dos Estudantes de Letras- ExNEL

O CALET- UnB e o Coletivo Vamos a Luta DF apoiam firmemente essas pautas inadiáveis.

DALET – UFPE

CAL UNESC

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

À todo@s @s Estudantes de Letras


A coordenação do Centro Acadêmico de Letras - CALET UnB - não apoia a atitude dos/as estudantes que deram trote nos/as calouros/as de LEA, pois, além de sujá-los/as com tinta e ovos, ainda os/as levaram para pedir dinheiro no sinal.

Acreditamos que  a entrada na universidade deve ser muito comemorada, até porque somente 3% da juventude brasileira têm acesso ao ensino público gratuito e de qualidade. Assim, o trote, tal como foi realizado, não contribui para o crescimento acadêmico, profissional e político do/a estudante universitário/a.

Convidamos todas/os para: participar de nossa calourada, visitar nosso espaço físico, entrar em nosso blog, acessar nossas redes sociais e construir um centro acadêmico de todas e todos. Entendemos que a recepção dos/as novos/as ingressantes na Universidade pode ser também festiva, porém, não deve ser limitada a isso.

Chamamos também todos/as os/as veteranos/as para participarem de nossas atividades, assembleias, cinelet, mesas e todas as  atividades desenvolvidas pelo CALET-UnB.

Centro Acadêmico de Letras - UnB
Executiva Nacional de Estudantes de Letras

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Efeito UnB - Blá, Blá, Blá

Sem educação somos massa sem energia


Nesta última sexta fui à recepção de boas vindas dos calouros do segundo semestre da Universidade de Brasília. Não sei se era a euforia acrítica do momento, mas me chamou atenção que a grande parte dos estudantes batiam palmas como focas saltitantes ao escutarem as palavras de abertura do atual senhor reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior.

O magnifico reitor enalteceu a importância de uma educação de qualidade, alardeou os ‘’enormes’’ avanços da democratização do ensino superior e vestindo a camisa (literalmente) do novo lema da universidade, “Efeito UnB: ideia, ação e transformação”, eufórico fez uma propaganda resplandecente do papel da UnB e das universidades públicas na produção do conhecimento e consequentemente no desenvolvimento do Brasil. Palavras bonitas, publicitárias, receptivas, coloridas, e claro intrinsicamente políticas, carregadas de promessas de um futuro melhor.

Palavras que infelizmente tem o dom de maquiar a verdadeira realidade gritante do ensino público do nosso país, ou melhor, da precariedade da educação como um todo na América Latina. Como pode se falar em democratização do ensino, quando menos de 15% dos jovens brasileiros estão na universidade? Como podem falar que Educação é prioridade em nosso país, enquanto é destinado o valor pífio de menos de 4% do PIB para o ensino, e para piorar tivemos nesse ano um corte que sangrou as veias já secas da nossa educação, ou seja, R$ 3 bilhões foram retirados, precarizando ainda mais as condições já inadequadas de grande parte das escolas e universidades brasileiras!

Só a UnB perdeu mais de R$ 10 milhões de investimento que teria nesse ano. Prioridade na educação? Balela..só se for em época de eleições, pois o que reina é o descaso desse direito essencial! E olhe que desde 2001, lembro do governo dizer com coração de mãe que investiria 7% do PIB em educação nos próximos dez anos. Pura demagogia!

O Plano Nacional de Educação PNE 2001-2010 fracassou tristemente, sendo que grande parte de suas metas jamais foram cumpridas. Mas nós continuamos a viver, ou melhor, sobreviver de promessas, pois agora minha gente, a meta dos 7% foi jogada (podendo ser ‘revista’!) só para 2020. Quer dizer, a proposta do governo é nos oferecer daqui a dez anos algo que já nos prometeu há dez anos atrás. Bravo Brasil..teremos 20 anos de atraso em nossa educação! Se não fossem os poucos estudantes e professores engajados, a dar voz à verdade na sexta, a calourada sairia dali com a ofuscante impressão de que tudo corre a mil maravilhas no sistema de ensino (se é que não pensam assim, só por já terem conseguido superar o afunilamento elitista de ingresso nas Universidades Públicas).

Aliás, corrijo, pois hoje ao ler um pequeno informe da Oposição Estudantil CCI – Combativa, Classista e Independente - levei um legitimo susto! Eu tinha uma ligeira ideia de que a elite estava dentro das universidades publicas, mas ao ver que em 2010, somente 4% das vagas da UnB foram preenchidas por alunos de escolas públicas fiquei chocada, das 3958 vagas abertas, apenas 154 estudantes de escola pública conseguiram entrar. De acordo com recente pesquisa da Andifes, 66% dos estudantes das universidades federais tem uma renda familiar superior a R$ 3800. Logo é uma falácia dizer que o ensino superior do Brasil preza pela igualdade, pela democratização.

Quem está na universidade pública é a média e grande burguesia, enquanto a maioria esmagadora da população não tem acesso a educação superior. E os que estão lá dentro, também não estão livres de problemas, pelo contrário, irão ver que as universidades públicas vêm sendo cada vez mais sucateadas para privilegiar a iniciativa privada. Como não acreditar que a educação vem sendo mercantilizada quando 70% das universidades brasileiras são privadas?! Repito, é um verdadeiro engodo a propaganda da democratização do ensino.

Cada vez mais são injetadas verbas dos cofres públicos nas fundações privadas e menos nas universidades públicas. Vemos isso na falta de estrutura adequada, nos salários de fome pagos aos servidores das universidades públicas, no forçoso relacionamento promiscuo entre público e privado, já que os defensores neoliberais tem disseminado cada vez mais a ideia na comunidade acadêmica, que as universidades públicas não podem viver sem as fundações privadas ditas de apoio, quando na maioria das vezes não contribuem com a produção acadêmica e ainda se apropriam do espaço publico das universidades para realizarem seus negócios.

A mercantilização do conhecimento é por demais lucrativa para o Estado neoliberal, não só financeiramente, como também ideologicamente, pois vem formatando o pensamento dos jovens estudantes e dos professores, no sentido de fazê-los se adequar aos valores mesquinhos e interesseiros do sistema, que ao meu ver só busca, naturalizar a desigualdade e ampliar seus quadros de dirigentes capitalistas. Nesse sentido, é preciso lutarmos verdadeiramente pela construção de um país que preze por uma educação de qualidade, que não seja elitista, que não pense somente em lucros mas sim, que legitime a conscientização, o pensamento critico, a igualdade, a cultura como agente mobilizador de mudanças e transformações sociais em prol de uma sociedade mais justa.

Digamos NÃO a essa educação vendida aos interesses econômicos e políticos! Lutemos contra a ofensiva neoliberal e contra os dragões da riqueza injusta. Lembrando que no dia 24 de agosto haverá uma grande mobilização na esplanada em defesa da aplicação imediata de 10% do PIB nacional na educação pública. Participemos! Façamos como nossos amigos chilenos e uruguaios, que nestes últimos meses vem expressando o descontentamento com a educação pública e exigindo mudanças. Temos que nos unir e formar um cordão de consciência critica. Só assim não seremos massa de manobra para políticos sujos e neoliberalistas inescrupulosos.

Brunna Guimarães - Caloura de Filosofia. É Jornalista formada pelo IESB e Editora de Literatura do Jornal O MIRACULOSO

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A LINGUAGEM COMO FERRAMENTA CULTURAL

Convidamos para a CONFERÊNCIA, seguida de DEBATE, do linguista DR. DANIEL L. EVERETT, Dean of Arts and Sciences of Bentley University

Título da Conferência: A LINGUAGEM COMO FERRAMENTA CULTURAL

Resumo:

Durante os últimos 50 anos, linguistas, psicólogos e filósofos vêm desenvolvendo a ideia da "gramática universal," segundo a qual todas as línguas humanas surgem de um único plano genético. Esta palestra propõe uma alternativa ao inatismo - cada língua é uma ferramenta cultural, restrita por três fatores: o problema da comunicação, propriedades gerais (não especificas à linguagem) do corpo e cérebro humano e valores culturais. Embora valores culturais sejam apenas uma das influencias importantes na forma da linguagem, desde a morte de Sapir, o seu papel tem sido ignorado pela maioria dos linguistas. As ideias a serem aqui aqui apresentadas estão aprofundadas ainda mais no novo livro (a sair em Marco, 2012): Language: The Cultural Tool.

Data: Quarta-feira, dia 17 de agosto de 2011

Local: Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo)

Horário: 16:00 hs

Apoio: Instituto de Letras

Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAZ) do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)

Laboratório de Línguas Indígenas da Universidade de Brasília

Sites de referência

http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBgQFjAA&url=http%3A%2F%2Fdaneverettbooks.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F04%2FDaniel-L.-Everett-CV1.pdf&ei=enZKTviJNs6XtwegnKylCg&usg=AFQjCNGkTGjB-nmQeiuQGrDJA2pvGtXktwhttp://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_Everett

http://daneverettbooks.com/

http://www.bentley.edu/newsroom/latest-headlines/bentley-university-names-dr-daniel-everett-dean-arts-sciences

http://www.liveleak.com/view?i=faf_1239090628

Aryon Dall’Igna Rodrigues

Coordenador do LALI

Ana Suelly Arruda Câmara Cabral

Vice-Coordenadora do LALI