quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ata da AGEL do dia 13/5/2010

Ata da Assembleia Geral de Estudantes de Letras da UnB, realizada às 18h do dia 13 de maio de 2010, no Centro Acadêmico de Letras (ICC Sul, sala BT-222)




INFORMES:
Matheus Chacon (Letras Inglês): Quarta feira que vem, 19 de maio às 9h, tem a I Marcha Nacional Contra a Homofobia. Terça-feira, 18/5, terá um Happy Hour no DCE para celebrar a causa. Não é um HH restrito ao grupo LGBT, é para todas e todos que tenham uma mera simpatia que seja, para que possam ver que não existe segregação: temos de nos unir. Cynthia Funchal (Letras Português): A greve de servidores continua. Depois da Assembleia do SINTFUB, que ocorreu pela manhã, os(as) técnico-administrativos(as) fizeram uma mobilização até o pavilhão e dentro do ICC, com apitaços, barulho, faixas e bandeiras, alertando aos(às) estudantes que a greve ainda não acabou. Além da situação dos(as) servidores, que enviaram um pedido de liminar ao STF para garantir o pagamento da URP até o julgamento do mérito (assim como conseguiram os(as) docentes), também há a greve dos(as) terceirizados(as) na UnB, que recebem cerca de um salário mínimo, que exigem seus direitos e melhores salários. Dentre os(as) grevistas, cerca de 26 terceirizados(as) foram demitidos(as). Na segunda-feira, 17/5, haverá uma reunião no DCE para decidir os rumos da mobilização em favor do passe livre. Parece que o novo governador, Rosso, afirma que existem ilegalidades no passe livre e, além de restringir, também quer suspender o direito dos e das estudantes até que seja resolvida a irregularidade. ENEL: O XXXI Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (2010) acontecerá em João Pessoa, na UFPB (Universidade Federal da Paraíba), entre os dias 10 e 17 de julho. O CALET já enviou à DEA um pedido de dois ônibus para o encontro, e a lista já está sendo mobilizada. Atualmente, constam com mais de 70 nomes de interessados(as). Para colocar o nome na lista, basta enviar por e-mail (caletunb@gmail.com) os seguintes dados: nome completo, curso/habilitação, matrícula, RG c/ órgão emissor, telefones para contato e e-mail. Os critérios de garantia de vaga serão feitos conforme o ano anterior e o EREL deste ano: participação em atividades, pré-encontros e assembleias que tenham o ENEL como pauta (quem justificar ausência não se prejudicará). As atividades serão divulgadas por e-mail para quem estiver na lista, e através dos meios de comunicação do CALET (lista de e-mails Letras_UnB, site, twitter, Orkut e avisos na porta da sala do CA). Entretanto, a greve de técnicos(as) pode dificultar a aquisição dos ônibus. As faculdades particulares também estão se mobilizando para conseguir um ônibus, portanto, caso não consigamos pela UnB, temos alguma possibilidade.
PAUTAS: GREVE (E agora?): A pauta foi iniciada com informes a respeito da greve. Conforme a assembléia de servidores(as) do SintFUB, se a URP for considerada ilegal, além de os(as) servidores(as) perderem 26,05% do salário, vão ter de pagar de volta a URP relativa aos últimos anos. Além disso, alguns contratos de terceirizados(as) já estão pertos do prazo de validade. Houve um acordo que até o meio do ano poderiam continuar a trabalhar, mas não têm garantia de serem recontratados. Na Assembleia de Estudantes da UnB, foi definido que a greve estudantil continuaria. Isso se deu não apenas pela solidariedade aos(às) técnicos(as), mas também devido às dificuldades de muitos(as) estudantes em assistirem às aulas sem condições básicas como RU, Biblioteca, Passe Estudantil e Transporte interno (que, segundo uma moradora da CEU, foi suspenso). Ainda sim, o assunto está dividido. Em uma turma do curso, a professora perguntou se os(as) estudantes queriam aderir à greve estudantil, e foi unânime que não. Segundo Artur, estudante de Letras Japonês, a grande maioria dos estudantes presentes na Assembleia apoiam a greve estudantil, mas os(as) estudantes, na comunidade do Orkut, em sua maioria não acreditam na greve estudantil. O ideal seria pedir aos professores e professoras para perguntarem aos alunos e alunas se eles querem ou não ter aula. A maioria acredita que a greve estudantil não tem coerência. Uma proposta é procurar alternativas que não dependam diretamente da UnB. Nas aulas do Gilson Sobral, a turma está dividida, pois muitos não frequentaram as aulas e já terão prova na segunda-feira. As aulas deveriam se adaptar às condições atuais, e cobrar dentro dos limites. Para pegar monografia, uma aluna precisou da autorização do professor, mas só conseguiu apenas essa semana, e não tem como fazer a matrícula pela greve de servidores(as). Para o estudante Artur, independente do calendário, para alguns estudantes as aulas valem à pena. Por exemplo, para japonês é bom, pois prova de proficiência não depende do calendário acadêmico. Os(as) professor(as) têm de ver e reconhecer a necessidade de cada estudante, de cada situação. Uma professora da Tradução, por exemplo, disse que pode arranjar uma alternativa para algum(a) estudante que estiver em situação ruim pela falta de RU e passe estudantil, mas que também tem dificuldade para ministrar o conteúdo por não conhecer o calendário novo e por não saber de quanto tempo dispõe para dar as aulas. Para os(as) demais estudantes presentes, há muito mais do que simplesmente os problemas do cancelamento do semestre, tem uma luta. Um dia nós, estudantes, também vamos ser funcionários, um dia nós vamos estar trabalhando. Um dia os(as) próprios(as) estudantes vão estar do lado de concursados(as), e se o movimento for fragilizado, vai virar jurisprudência e vai prejudicar no futuro. Quando os estudantes começaram a greve e a fazer piquetes, professores(as) que não estavam na greve acabaram entrando por causa das interrupções. Então, é válido, sim, dizer que a greve estudantil tem força. Allan, estudante de Letras Japonês, diz que a greve estudantil não é a melhor ferramenta que a gente tem. Falar para os(as) professores(as) não darem aula até definir o calendário é uma proposta melhor. Após a discussão, foram colocados para voto os encaminhamentos, sendo o principal o pedido de suspensão de aulas. A vitória foi pela maioria, tendo apenas 1 voto contra e 1 abstenção. Em relação ao pedido de alternativas para esses(as) estudantes prejudicados(as) ou em greve, caso as aulas não possam ser suspensas, a votação foi unânime em favor. Logo, os encaminhamentos da Assembleia são os seguintes: 1. Suspender as aulas até ser definido o calendário acadêmico; 2. Procurar alternativas para os(as) estudantes que tiverem em greve ou sem condições de assistir às aulas não serem prejudicados, caso as aulas não possam ser suspensas.
ELAEL: O Centro Acadêmico de Letras da UnB, juntamente com a Executica Nacional dos Estudantes de Letras (ExNEL) e os Centros Acadêmicos de Letras da Universidade Católica de Brasília (UCB), do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e o DCE da Fortium, estão organizando o I Encontro Latino Americano de Estudantes de Letras, o ELAEL. Entretanto, devido a um incidente que ocorreu no ano passado com a ExNEL e que envolveu roubo do dinheiro arrecadado com o ENEL 2009, a Comissão Organizadora não dispõe de nenhum dinheiro inicial para a construção do encontro. Para isso, a CO do ELAEL sugeriu que fosse feita uma festa ou um Happy Hour, no CALET ou na Concha Acústica ao lado do IDA na UnB, para arrecadar dinheiro para o encontro, usando o dinheiro inicial emprestado do CALET. Além disso, foi pedido também R$500,00 do Centro Acadêmico para ser doado diretamente para a construção do Encontro. Artur disse que o grupo jovem do templo budista teve um problema também de roubo de dinheiro, e fizeram uma festa bem feita e conseguiram recuperar esse dinheiro. Então, o ideal não seria um happy hour pequeno, mas uma festa bem feita. Não concorda em usar o dinheiro do CA doado, pois o próprio CA já está precário. Segundo o Estatuto da ExNEL, 33% do lucro do Encontro vai para a escola sede e a Comissão Organizadora, por isso é viável que o CA possa ajudar. Entretando, os(as) estudantes presentes na Assembleia não concordaram em ceder o dinheiro, mas aceitaram que o CA pudesse fornecer o dinheiro para a festa, desde que os custos sejam repostos ao caixa. O encaminhamento em relação ao ELAEL foi: 1. Emprestar 500 reais para a CO do ELAEL para fazer a festa, que será pago logo depois da festa. Apenas se o valor não for suficiente, que poderá ser emprestado mais. Nada mais havendo a tratar, a Assembleia foi encerrada e eu, Cynthia Funchal, lavrei a presente ata.      
                                 
Cynthia Funchal Campos
Coordenadora Geral

Centro Acadêmico de Letras
Universidade de Brasília

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